tag:blogger.com,1999:blog-85160465355094465832023-11-15T09:22:40.376-08:00Esquizofrenia - Causas e sintomas de esquizofreniabakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comBlogger24125tag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-14479431998005008532016-08-04T12:12:00.000-07:002016-08-04T04:22:27.367-07:00Critérios diagnósticos de esquizofrenia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A - Sintomas característicos:</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Dois (ou mais) dos seguintes, cada qual presente por uma porção significativa de tempo durante o período de um mês (ou menos, se tratados com sucesso):</span></div>
<ul style="text-align: left;">
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="http://www.saudecomdieta.com/2016/04/delirio-causas-sintomas-tratamento.html">delírios</a></span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="http://www.saudecomdieta.com/2016/04/alucinacao.html">alucinações</a></span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">discurso desorganizado (por ex. frequente descarrilamento ou incoerência)</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">comportamento amplamente desorganizado ou catatônico</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">sintomas negativos, isto é, embotamento afetivo, alogia ou avolição</span></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nota: Apenas um sintoma do Critério A é necessário se os delírios forem bizarros ou as alucinações consistirem de vozes que comentam o comportamento da pessoa, ou duas ou mais vozes conversando entre si.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">B - Disfunção Social/ocupacional:</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Por uma porção significativa do tempo desde o início da perturbação, uma ou mais áreas importantes do funcionamento, tais como trabalho, relações interpessoais ou cuidados pessoais, estão acentuadamente abaixo do nível alcançado antes do início (ou, quando o início dá-se na infância ou adolescência, fracasso em atingir o nível esperado de aquisição interpessoal, acadêmico ou ocupacional).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">C - Duração:</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Sinais contínuos da perturbação que persistem por pelo menos 6 meses.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Este período de 6 meses deve incluir pelo menos 1 mês de sintomas (ou menos, se tratados com sucesso) que satisfazem o critério A (isto é, sintomas da fase ativa) e pode incluir períodos de sintomas prodrômicos ou residuais. Durante esses períodos prodrômicos ou residuais, os sinais da perturbação podem ser manifestados apenas por sintomas negativos ou por dois ou mais sintomas relacionados no Critério A presentes de uma forma atenuada (por ex. crenças estranhas, experiências perceptuais incomuns).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">D - Exclusão de Transtorno Esquizoafetivo e Transtorno do Humor:</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> O Transtorno Esquizoafetivo e o Transtorno do Humor Com Aspectos Psicóticos foram descartados, porque nenhum Episódio Depressivo Maior, Maníaco ou Misto ocorreu concomitantemente aos sintomas da fase ativa: ou se os episódios de humor ocorreram durante os sintomas da fase ativa, a sua duração total foi breve relativamente à duração dos períodos ativos e residuais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E - Exclusão de substância/condição médica geral:</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex. uma droga de abuso, um medicamento) ou uma condição médica geral</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">F - Relação com um Transtorno Invasivo de Desenvolvimento:</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Se existe uma história de Transtorno Autista ou um outro Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, o diagnóstico adicional de Esquizofrenia é feito apenas se os delírios ou alucinações proeminentes também estiverem presentes por pelo menos 1 mês (ou menos, se tratados com sucesso)</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A esquizofrenia é uma doença cerebral crônica, grave e incapacitante. Cerca de 1 por cento da população desenvolve esquizofrenia durante a sua vida. Embora a esquizofrenia afete homens e mulheres com igual frequência, muitas vezes, a doença aparece mais cedo nos homens (geralmente no final da adolescência ou por volta dos vinte anos) do que em mulheres, que são geralmente afetadas depois dos vinte anos e acima de trinta e poucos anos. Pessoas com esquizofrenia sofrem frequentemente sintomas aterrorizantes como ouvir vozes internas não ouvidas por outros, ou acreditam que outras pessoas estão lendo as suas mentes, controlando seus pensamentos ou conspirando para as prejudicar. Estes sintomas podem deixá-las com medo, levando-as ao isolamento. A sua fala e comportamento podem ser tão desorganizados que pode ser incompreensível ou assustador para os outros. Os tratamentos disponíveis podem aliviar muitos sintomas, mas a maioria das pessoas com esquizofrenia continua a sofrer alguns sintomas ao longo da vida; estimando-se que não mais de uma em cada cinco pessoas recuperam completamente.</span><br />
<div>
<br /></div>
</div>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-84279084744962528902016-01-09T16:42:00.000-08:002016-01-09T08:46:51.914-08:00Sinais e Sintomas da esquizofrenia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A esquizofrenia é uma doença grave que afeta a forma como uma pessoa pensa, sente e age. Pessoas com esquizofrenia podem ter dificuldade em distinguir entre o que é real e o que é imaginário, e podem não responder ou ter dificuldade em expressar emoções normais em situações sociais.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Contrariamente à percepção pública, a esquizofrenia não significa uma personalidade dividida ou uma personalidade múltipla. A grande maioria das pessoas que apresentam esquizofrenia não são violentas e não representam um perigo para os outros. A esquizofrenia não é causada por experiências de infância, pais pobres ou a falta de força de vontade, e os sintomas podem ser diferente de pessoa para pessoa.</span><br />
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os sinais e sintomas característicos da esquizofrenia podem ser agrupados em positivos e negativos. Os sintomas positivos são alucinações (mais freqüentemente as auditivas), delírios (persecutórios, de grandeza, de ciúmes, somáticos, místicos, fantásticos), perturbações da forma e do curso do pensamento (como incoerência, tangencialidade, desagregação e falta de lógica), comportamento desorganizado, bizarro, agitação psicomotora e mesmo negligência dos cuidados pessoais. Os sintomas negativos são pobreza do conteúdo do pensamento e da fala (alogia), embotamento ou rigidez afetiva, sensação de não conseguir sentir prazer ou emoções, isolacionismo, ausência ou diminuição de iniciativa (avoliação), de vontade, falta de persistência em atividades laborais ou escolares e déficit de atenção. Sintomas negativos são de difícil avaliação porque ocorrem em uma linha contínua com a normalidade, são inespecíficos e podem decorrer de uma variedade de outros fatores (por exemplo, efeitos colaterais de medicamentos, transtorno do humor, subestimação ambiental ou desmoralização).</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<h2>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal;">Diagnóstico de esquizofrenia</span></h2>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O diagnóstico de esquizofrenia é feito baseado em um misto de sinais e sintomas característicos (dois ou mais dos seguintes: delírios, alucinações, discurso desorganizado, comportamento amplamente desorganizado ou catatônico e sintomas negativos) que estiverem presentes por um período de tempo significativo durante 1 mês (ou por um tempo menor, se tratados com sucesso), com alguns sinais do transtorno persistindo por pelo menos 6 meses. Esses sinais e sintomas estão associados com acentuada disfunção social ou ocupacional. A perturbação não é melhor explicada por um Transtorno Esquizoafetivo ou Transtorno do Humor com Características Psicóticas nem se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância ou de uma condição médica geral.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É comum que pacientes com esquizofrenia apresentem afeto inadequado, perda de interesse ou prazer, humor disfórico na forma de depressão, ansiedade ou raiva, perturbações no padrão de sono, falta de interesse por alimentar-se e dificuldade de concentração.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-69528205664953974362016-01-03T13:14:00.000-08:002016-01-03T05:17:26.547-08:00Causas de esquizofrenia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Até hoje não se conhece nenhum fator específico causador da Esquizofrenia. Há, no entanto, evidências de que seria decorrente de uma combinação de fatores biológicos, genéticos e ambientais que contribuiriam em diferentes graus para o aparecimento e desenvolvimento da doença. Sabe-se que filhos de indivíduos esquizofrênicos têm uma chance de aproximadamente 10% de desenvolver a doença, enquanto na população geral o risco de desenvolver a doença é de aproximadamente 1%.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<h2>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal;">Esquizofrenia vista por especialistas</span></h2>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Especialistas concordam agora que a esquizofrenia se desenvolve como resultado da interação entre predisposição biológica (por exemplo, herdar determinados genes) e do tipo de ambiente a que uma pessoa está exposta. Estas linhas de pesquisa estão a convergir e o desenvolvimento da interrupção do funcionamento do cérebro é agora conhecido por ser o resultado de predisposição genética e de fatores estressores ambientais no início do desenvolvimento (durante a gravidez ou infância), levando a alterações sutis no cérebro que tornam uma pessoa suscetível a desenvolver esquizofrenia. Os fatores ambientais que ocorrem mais tarde ao longo da vida (durante a primeira infância e a adolescência) podem danificar ainda mais o cérebro e, assim, aumentar o risco da esquizofrenia, ou pode ocorrer uma diminuição da expressão de defeitos genéticos ou neurodesenvolvimento e diminuir o risco de esquizofrenia. Na verdade os especialistas dizem agora que a esquizofrenia (e todas as outras doenças mentais) é causada por uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais, e esta compreensão da doença mental é denominada de modelo bio-psico-social.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-11724406489160273292015-12-21T13:33:00.000-08:002016-01-03T05:14:07.409-08:00Esquizofrenia em crianças e adolescentes<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A esquizofrenia pode ser conceituada como um transtorno do neurodesenvolvimento associado a deficits na cognição, afeto e funcionamento social.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A esquizofrenia infantil é definida como o aparecimento de sintomas psicóticos específicos e prejuízos nas funções adaptativas antes dos 13 anos de idade. Alguns autores denominam a patologia com surgimento nessa faixa etária de esquizofrenia de início muito precoce (Very Early-Onset Schizophrenia – VEOS). Já, quando sua ocorrência se dá na adolescência (entre 13 e 17 anos), é nomeada esquizofrenia de início precoce (Early-Onset Schizophrenia – EOS).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A dificuldade em se diagnosticar esquizofrenia na infância e na adolescência já se inicia no processo de avaliação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O pensamento infantil é rico em fantasias e crenças mágicas, que preponderam sobre o pensamento lógico.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na fase da adolescência, encontramos uma “certa desestruturação” psíquica, considerada por alguns autores como “fisiológica”. Quadros esquizofrénicos podem vir associados a retardo mental ou a outros transtornos do desenvolvimento, a sintomas afetivos ou a sintomas de autismo, o que implica uma maior heterogeneidade psicopatológica e complexidade diagnostica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Existe um grupo de crianças que apresentam sintomas psicóticos breves, com deficits da atenção e das habilidades sociais, aliados a alterações da estrutura cerebral e respostas a testes neuropsicológicos semelhantes às de pacientes esquizofrénicos, e que têm história familiar de parentes em 1º grau com transtorno do espectro esquizofrénicos. Kumra (2000) avaliou esses pacientes, identificando-os como portadores do que foi chamado de Síndrome de Prejuízo Multidimensional. De acordo com esses autores, grandes evidências sugerem tratar-se de um quadro pertencente ao espectro da esquizofrenia infantil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pelo exposto, pode-se perceber que prudência e observação a médio ou longo prazo são imprescindíveis para se concluir pelo diagnóstico de esquizofrenia, o que não significa deixar de introduzir a terapêutica adequada o mais precocemente possível, evitando-se, por meio de medidas terapêuticas, sequelas e cronificação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quanto à prevalência de transtornos psicóticos em crianças e adolescentes, encontram-se valores de aproximadamente 1% em amostras comunitárias. Dados em relação à esquizofrenia infantil são bastante limitados. O início dessa patologia na infância é considerado raro, estimando-se uma prevalência 50 vezes menor do que em adultos. Na série de casos de Kolvin (1971), foi notado que o autismo era 1,4 vezes mais comum do que a esquizofrenia infantil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quanto ao sexo, os valores variam de acordo com os estudos; estes apontam desde razões que indicam ligeira predominância masculina (1,5 a 2 para 1) a razões essencialmente iguais entre os sexos. Em relação aos níveis de inteligência há indícios de que a maior parte das crianças esquizofrénicas se encontra nas faixas de inteligência média-baixa e média, sendo elas provenientes de populações com menor poder aquisitivo e com história familiar positiva para a doença.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<h2>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal;">A esquizofrenia envolve uma série de problemas</span></h2>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A esquizofrenia na infância é um distúrbio grave do cérebro em que as crianças interpretam a realidade de forma anormal. A esquizofrenia envolve uma série de problemas com o pensamento (cognitivo), comportamento ou emoções. A esquizofrenia pode resultar em alguma combinação de alucinações, delírios e pensamento e comportamento desordenado. Os sinais e sintomas podem variar, mas eles refletem uma diminuição da capacidade para funcionar.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A esquizofrenia na infância é essencialmente o mesmo que a esquizofrenia em adultos, mas ocorre cedo na vida e tem um impacto profundo no comportamento e desenvolvimento da criança. Esquizofrenia infantil, ou em crianças de idade precoce apresenta desafios especiais para o diagnóstico, tratamento, necessidades educativas, e desenvolvimento emocional e social do paciente.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A esquizofrenia requer tratamento ao longo da vida. Identificar e iniciar o tratamento para a esquizofrenia na infância o mais cedo possível pode melhorar significativamente o resultado a longo prazo do seu filho.</span><br />
<div>
<br /></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-30935316265450336762015-12-18T12:10:00.000-08:002016-01-03T05:13:47.870-08:00Esquizofrenia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esquizofrenia são distúrbios caracterizados em geral por uma perturbação fundamental, com distorções do pensamento e da percepção, e por afetos que são inadequados ou embotados. A perturbação envolve as funções mais básicas que dão à pessoa normal o senso de individualidade, unicidade e direção de si mesma. Os sentimentos, pensamentos e atos mais íntimos são sentidos como conhecidos ou partilhados por outros e podem ocorrer delírios explicativos, que figuram forças naturais ou sobrenaturais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">São quadros onde o indivíduo tem uma desagregação parcial ou total da personalidade, onde obrigatoriamente tem alteração da realidade. O indivíduo tem delírio, ou alucinação ou ilusão, mais pode ter mais de um deles.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A esquizofrenia é uma doença incapacitante, e aos familiares cabe cuidar ou administrar, de alguma maneira, o membro da família que sofre, fica dependente e desorganizado. À família cabe promover o contato ente o doente e os serviços de saúde existentes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A esquizofrenia é uma perturbação psiquiátrica caracterizada pela presença de comportamento psicótico (isto é, com dissociação entre pensamento e realidade) ou amplamente desorganizado, além de marcada disfunção social, por pelo menos 6 meses, sem associação com transtornos do humor, uso de drogas ou condição médica geral que possa manifestar sintomas semelhantes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No relatório da Organização Mundial da Saúde (WHO, 2001), a esquizofrenia é listada como a oitava causa mundial por sobrecarga em DALYs no grupo com idade entre 15 e 44 anos. Hu (2006) publicou uma revisão de estudos internacionais sobre custo em saúde mental, considerando as doenças psiquiátricas mais graves, nas quais se engloba a esquizofrenia.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<h2>
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-weight: normal;">O curso da esquizofrenia é muito variável</span></h2>
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Pessoas que sofrem de esquizofrenia, experimentam esta condição de forma diferente e torna-se possível promover uma recuperação razoável, passando a levar uma vida gratificante. Cerca de um terço das pessoas que sofrem de esquizofrenia terá problemas em curso, podendo ficar com sintomas contínuos, tais como ouvir vozes.</span><br />
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Os efeitos da doença podem reduzir-se ao longo do tempo. Com um tratamento precoce, orientado para a recuperação efetiva, e com cuidados (incluindo saber como cuidar-se bem), a esquizofrenia pode ser gerida com êxito. Existem também algumas sugestões de que as pessoas que sofrem de esquizofrenia verificam uma diminuição dos sinais e sintomas associados a esta condição de saúde.</span><br />
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">É muito importante conseguir obter um diagnóstico precoce que permita iniciar o tratamento o mais cedo possível. A esquizofrenia pode ser efetivamente tratada e você pode recuperar. É um fato aceite pela comunidade cientifica que o inicio de tratamento numa fase inicial torna-se mais eficaz, melhorando suas chances de recuperação.</span><br />
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">A recuperação não é definida como a ausência completa de sintomas, e terá um significado diferente para cada pessoa.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Se você acha que tem esquizofrenia, ou você está preocupado com um ente querido, é importante falar com o seu médico ou conselheiro, ou alguém em quem você pode confiar, como um primeiro passo para obter a ajuda importante que você ou eles precisam.</span><br />
<div>
<br /></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-42264106690227925162015-12-12T09:37:00.000-08:002015-12-12T09:37:34.048-08:00Fazer um diagnóstico da esquizofrenia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quando se elabora um diagnóstico de esquizofrenia, é importante descartar outras doenças, já que por vezes as pessoas sofrem sintomas mentais graves ou até mesmo psicose devido a condições médicas subjacentes entretanto detectadas. Por este motivo, um histórico médico deve ser formulado e exames físicos e laboratoriais devem ser feitos para descartar outras causas possíveis dos sintomas, antes de concluir que uma pessoa tem esquizofrenia. Além disso, uma vez que o abuso de drogas habitualmente podem causar sintomas que se assemelham a esquizofrenia, sangue ou urina da pessoa pode ser testado em hospitais ou consultórios médicos para detectar a presença destas drogas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Às vezes, é difícil distinguir um transtorno mental de outro. Por exemplo, algumas pessoas com sintomas de esquizofrenia apresentam extremos de humor eufórico ou depressão prolongada, e é importante determinar se um paciente tem realmente esquizofrenia ou se tem uma doença maníaco-depressiva (ou bipolar) ou um maior transtorno depressivo. As pessoas cujos sintomas não podem ser claramente classificados por vezes são diagnosticadas como tendo um "transtorno esquizoafetivo".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-33725715233737420012015-12-04T10:07:00.000-08:002015-12-04T10:10:23.354-08:00Esquizofrenia paranóide e seu tratamento<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Shirakawa (2000), considera o tratamento medicamentoso indispensável e dependendo do caso e da sintomatologia deve ponderar-se se a internação deve ser cogitada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esta decisão é tomada quando não houver suporte familiar e a crise for muito intensa e representar risco para o paciente e seus familiares. A internação deve ser a mais curta possível e manejada para buscar a dose ideal do antipsicótico e para aprofundar o vínculo com o paciente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para Gabbard (1998), a medicação antipsicótica é altamente eficaz no manejo de sintomas positivos da esquizofrenia, entretanto, os sintomas negativos e relacionamentos interpessoais perturbados são muito menos afetados pela medicação, exigindo abordagens psicossociais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Zanini (2000), coloca que a psicoterapia tem se mostrado um importante recurso terapêutico, associado ao tratamento farmacológico, na recuperação e reabilitação de pacientes esquizofrênicos. A psicoterapia nestes casos deve ter como objetivos: oferecer informações sobre a doença e modos de lidar com ela, oferecer continência e suporte, restabelecer o contato com a realidade, identificar fatores estressores e instrumentalizar o paciente a lidar com os eventos da vida, conquista de maior autonomia e independência, diminuição do isolamento, etc.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">De acordo com a autora acima, uma avaliação e um diagnóstico cuidadosos ajudam a determinar se o paciente é adequado para a psicoterapia, e qual o tipo de abordagem será de maior benefício.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A terapia cognitivo comportamental tem se mostrado uma técnica eficaz no tratamento das psicoses, auxiliando na redução dos índices de recaídas, na diminuição quanto à severidade das alucinações e delírios e contribuindo também com o funcionamento global do paciente (BARRETO, et al., 2007).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segundo Scazufca (2000), as intervenções psicossociais para os familiares de indivíduos com esquizofrenia são de fundamental importância para que estes consigam entender alguns aspectos decorrentes da doença, a importância do tratamento medicamentoso, bem como compreender que é extremamente importante estimular estes indivíduos para que consigam ter maior autonomia possível, podendo dessa forma, lidar melhor com o familiar que necessita de cuidados e com os próprios sentimentos que decorrem deste contato e através disso prevenir a ocorrência de recaídas e melhorar a qualidade de vida de toda a família.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Conforme Shirakawa (2000), a psicoterapia de grupo também é utilizada nestes casos. O grupo operativo é uma modalidade que capacita o portador da doença a ficar instruído a respeito das suas limitações, ajudando-o na adaptação social e contribuindo para conciliar sua situação de doença com as posturas de convivência.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para o mesmo autor mencionado anteriormente, outra forma de tratamento utilizada é a terapia ocupacional, centrada em atividades. Sua finalidade é recuperar a capacidade de fazer algo, combater a falta de vontade e propiciar à pessoa a constatação concreta de que ela tem capacidade de executar e concluir tarefas. Esta forma de tratamento é usada também nas instituições, como Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), e possibilita a reabilitação e reinserção social destes indivíduos. Portanto, é necessário que seja elaborado um plano terapêutico para cada caso e de acordo com a sintomatologia apresentada.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-76077663501759908212014-09-22T11:35:00.000-07:002014-09-22T11:35:02.389-07:00Esquizofrenia como uma doença<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A esquizofrenia é encontrada em todo o mundo. A gravidade dos sintomas e o padrão de longa duração da esquizofrenia crónica, muitas vezes provoca um elevado grau de incapacidade. Medicamentos e outros tratamentos para a esquizofrenia, quando usados regularmente e como prescritos, podem ajudar a reduzir e controlar os sintomas angustiantes da doença. No entanto, algumas pessoas não são muito ajudadas com os tratamentos disponíveis, ou podem prematuramente interromper o tratamento por causa dos efeitos colaterais desagradáveis, ou mesmo por outras razões. Mesmo quando o tratamento é eficaz, as consequências persistentes da doença, como oportunidades perdidas, estigma, sintomas residuais e efeitos colaterais dos medicamentos podem ser muito perturbadoras.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os primeiros sinais da esquizofrenia aparecem frequentemente como confusão, ou até mesmo choque, com mudanças no comportamento. Lidar com os sintomas da esquizofrenia pode ser especialmente difícil para os membros da família que se lembram de quanto vivaz uma pessoa era antes de ficar doente. O aparecimento repentino de sintomas psicóticos graves é referido como uma fase "aguda" de esquizofrenia. "Psicose", uma condição comum na esquizofrenia, é um estado de deficiência mental marcada por alucinações, que são distúrbios da percepção sensorial, e/ou delírios, que são crenças pessoais falsas ainda fortemente arraigadas que resultam de uma incapacidade de separar o real do irreal. Os sintomas menos óbvios, como isolamento social ou, ou o discurso sem senso, pensamento ou comportamento desviantes, podem preceder, ou ser vistos em conjunto com sintomas psicóticos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Algumas pessoas têm somente um episódio psicótico; outras têm muitos episódios durante a vida inteira, mas mesmo estas podem levar uma vida relativamente normal durante os períodos intermediários. No entanto, o indivíduo com esquizofrenia "crónica", ou com um padrão contínuo ou periódico da doença, muitas vezes não recupera completamente o funcionamento normal, e tipicamente requer tratamento a longo prazo, incluindo geralmente medicação, para controlar os sintomas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-49621737029664396512014-08-23T06:26:00.000-07:002014-08-23T06:26:40.919-07:00Tipos de sintomas da esquizofrenia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sintomas da esquizofrenia variam de leve a grave. Existem três tipos principais de sintomas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1 - Sintomas positivos</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sintomas positivos referem-se a uma distorção do pensamento e do funcionamento normal de uma pessoa. São comportamentos "psicóticos". As pessoas com estes sintomas são, por vezes, incapazes de dizer o que é real e o que é imaginado. Os sintomas positivos incluem:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Alucinações: quando uma pessoa vê, ouve, cheira, ou sente as coisas que ninguém mais consegue. "Ouvir vozes" é comum para as pessoas com esquizofrenia. Pessoas que ouvem vozes podem ouvi-las por um longo tempo antes de a família ou amigos notarem o problema.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Delírios: quando uma pessoa acredita em coisas que não são verdadeiras. Por exemplo, uma pessoa pode acreditar que as pessoas no rádio e na televisão estão falando diretamente a ela. Por vezes acreditam que estão em perigo e que outras pessoas estão tentando prejudicá-las.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Distúrbios do Pensamento: maneiras de pensar que não são habituais ou úteis. Pessoas com transtornos mentais podem ter problemas para organizar seus pensamentos. Às vezes uma pessoa pára de falar no meio de um pensamento. Algumas pessoas inventam palavras que não têm significado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Os distúrbios de movimento: podem aparecer movimentos corporais agitados. Uma pessoa com um distúrbio de movimento pode repetir certos movimentos mais e mais. No outro extremo, uma pessoa pode parar de se mover ou falar por um tempo, uma condição rara chamada de "catatonia".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2 - Sintomas negativos</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os sintomas negativos referem-se a dificuldade em mostrar emoções normais. Quando uma pessoa com esquizofrenia tem sintomas negativos, ela parece estar com depressão. Pessoas com sintomas negativos podem:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Falar com uma voz monótona;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Não mostrar qualquer expressão facial, como um sorriso;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Alguma dificuldade em divertir-se;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Ter problemas de planejamento como por exemplo numa ida às compras de supermercado</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Falar muito pouco para outras pessoas, mesmo quando elas precisam.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">3 - Sintomas cognitivos</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os sintomas cognitivos não são fáceis de verificar, mas eles podem tornar mais difícil para os pacientes manterem um emprego ou cuidar de si mesmos. Os sintomas cognitivos incluem:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Problemas para usar informações para tomar decisões;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Problemas com o uso de informações logo após as conhecer;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Problemas de atenção ou de prestar atenção.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-44271458128047492652014-07-24T11:13:00.000-07:002014-07-24T11:13:43.425-07:00Como ajudar pessoas com esquizofrenia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As famílias são geralmente os cuidadores de pessoas com esquizofrenia. Os membros da família podem ajudar o familiar a implementar o tratamento adequado. Os familiares também podem aprender a ajudar o familiar esquizofrénico a ter um melhor dia a dia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Cuidar e apoiar um membro da família com esquizofrenia pode ser difícil. Pessoas com o transtorno podem não querer o tratamento. Eles podem parar de tomar a medicação. Se isso acontecer, você pode precisar de ajuda da polícia ou de um hospital. Os médicos do pronto-socorro podem verificar o seu familiar e decidir se ele precisa de ajuda profissional.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É importante respeitar uma pessoa com esquizofrenia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas você não tem que permitir que o comportamento se torne perigoso. Fique em contato com os médicos do familiar afetado. Converse com eles sobre como ajudar seu membro da família nos bons e maus momentos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Verifique se existe algum grupo de apoio em sua área. Conversar com outras pessoas que cuidam de pessoas com esquizofrenia pode ajudar toda a sua família.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tomar drogas ilegais e beber muito álcool são problemas para algumas pessoas com esquizofrenia. Quando uma pessoa está usando drogas, elas são menos propensas a seguir um plano de tratamento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A maioria dos especialistas acreditam que as drogas e o álcool não causam a esquizofrenia, mas pessoas que recorrem a droga ou ao álcool ficam com os tratamento através de medicações antipsicóticas comprometidos. Além disso, drogas como maconha pioram os sintomas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É muito comum que as pessoas com esquizofrenia fumem cigarros. No entanto, o tabagismo pode tornar os medicamentos menos eficazes. É difícil para as pessoas parar de fumar, pois pode piorar seus sintomas de esquizofrenia por um tempo. Os médicos e os familiares precisam de ajudar qualquer paciente com esquizofrenia que queira parar de fumar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-6436195106488734902014-06-22T12:32:00.000-07:002014-06-22T12:32:10.290-07:00Entendendo a Esquizofrenia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A esquizofrenia é uma doença cerebral crônica, grave e incapacitante. Aproximadamente 1 por cento da população desenvolve esquizofrenia durante a sua vida - mais de 2 milhões de americanos sofrem dela. Embora a esquizofrenia afete homens e mulheres com igual frequência, o transtorno frequentemente aparece mais cedo nos homens (geralmente no final da adolescência ou em torno dos vinte anos de idade) do que em mulheres, que são geralmente afetadas com idade entre os vinte a trinta anos. Pessoas com esquizofrenia sofrem frequentemente sintomas terríveis, como ouvir vozes internas não ouvidas por outros, ou acreditando que outras pessoas estão lendo suas mentes, controlando seus pensamentos ou conspirando para prejudicá-los. Estes sintomas podem deixá-los com medo e como consequência isolam-se. Seu discurso e comportamento pode ser tão desorganizado que pode ser incompreensível ou assustador para os outros. Os tratamentos disponíveis podem aliviar muitos sintomas, mas a maioria das pessoas com esquizofrenia continuam a sofrer alguns sintomas ao longo da vida; estimando-se que não mais do que um em cinco indivíduos recupera completamente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Este é um momento de esperança para as pessoas com esquizofrenia e suas famílias. A pesquisa está gradualmente levando a novos e mais seguros medicamentos e a desvendar as complexas causas da doença. Os cientistas estão usando muitas abordagens através do estudo da genética molecular em populações para uma maior aprendizagem sobre a esquizofrenia. Baseados em imagem das funções da estrutura do cérebro é expectável que a ciência possa trazer novas respostas para ajudar no tratamento deste transtorno.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-6570873393381075862012-10-11T11:22:00.002-07:002012-10-11T11:22:19.243-07:00Sinais de alerta para a psicose na infância e na adolescência<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Existem alguns sinais que devem alertar os pais para a possibilidade de psicose durante a infância e na adolescência, nomeadamente:</span></div>
<ul style="text-align: left;">
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">preocupações e crenças estranhas, não específicas;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">dificuldade em discriminar sonhos, fantasias ou filmes do que é real;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">isolamento social, rechaço de contato físico;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">comportamento incomum, estranho, desconfiança, temor;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">atos impulsivos;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">humor disfórico, triste, ansioso, irritável;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">problemas de relacionamento com amigos, colegas de escola e professores;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">apego excessivo aos pais;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">perda dos interesses habituais;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">perturbação do sono e da alimentação;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">descuido com a aparência e a higiene;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">dificuldade de concentrar ou focar a atenção;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">deterioração gradativa das habilidades sociais e cognitivas (este pode ser o primeiro sinal percebido em crianças mais jovens);</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">uso de substâncias psicoativas.</span></li>
</ul>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-60358842556839141732012-06-13T11:12:00.000-07:002012-06-13T11:12:47.079-07:00Atividade física e esquizofrenia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A prática de atividade física pode contribuir para a melhora da qualidade de vida de pacientes esquizofrênicos, pois exercita todas as capacidades funcionais do indivíduo; porém, poucos são os estudos desenvolvidos com o objetivo de verificar as mudanças de comportamento emocional das pessoas com essa patologia após a realização de um programa de atividade física regular, com ênfase na melhoria da sua qualidade de vida Podemos afirmar que se vários estudos científicos apontam atividade física regular como elemento altamente significante para a promoção e a manutenção da saúde, proporcionando acentuada melhora na qualidade geral de vida e como fator importante na prevenção do desenvolvimento de várias doenças crônicodegenerativas, para as pessoas com alguma deficiência, a atividade física se reveste de maior importância ainda, principalmente pela significativa possibilidade que pode oferecer a essas pessoas na busca de um novo sentido para sua vida, mais distante da doença e mais próximo da saúde e da melhor qualidade de vida compatível com a sua realidade.</span></div>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-35732464466828807122012-06-13T11:11:00.001-07:002012-06-13T11:11:30.611-07:00Abordagens psicossociais no tratamento da esquizofrenia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O tratamento psicossocial é imprescindível para voltar a organizar a vida do paciente, melhorando a qualidade de vida dos portadores e seus familiares. O tratamento psicossocial tem várias vertentes como:</span></div>
<ul style="text-align: left;">
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Psicoterapia Individual</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Terapia Familiar</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Terapias de Grupo</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Terapia Ocupacional</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hospital-dia e Hospital-noite</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pensão Protegida</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Oficina Abrigada</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Acompanhamento Terapêutico</span></li>
</ul>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-52687744414679343702012-06-13T11:08:00.001-07:002012-06-14T02:12:16.298-07:00Tratamento farmacológico da esquizofrenia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Os medicamentos têm duas funções principais:</span></div>
<ol style="text-align: left;">
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alívio dos sintomas na fase aguda da doença (Em regime ambulatorial ou internação... O objetivo primordial do tratamento nesta fase é a diminuição da sintomatologia do paciente e proteção quando apresenta risco de auto ou heteroagressividade.)</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Prevenção de novos episódios da doença e a reabilitação do paciente.</span></li>
</ol>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Neurolépticos Tradicionais (Típicos):</span></div>
<ul style="text-align: left;">
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Levomepromazina (Neozine)</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Flufenazina (Anatensol)</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tioridazina (Melleril)</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Periciazina (Neuleptil)</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Haloperidol (Haldol)</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Clorpromazina (Amplictil)</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pimozide (Orap)</span></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Neurolépticos novos (atípicos):</span></div>
<ul style="text-align: left;">
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quetiapina (Seroquel)</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Amisulprida (Socian)</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Olanzapina (Zyprexa)</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Risperidona (Risperdal)</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Clozapina (Leponex)</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ziprazidona (Geodon)</span></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Neuroléptico de 3ª geração</span></div>
<ul style="text-align: left;">
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aripiprazol (Abilift)</span></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Efeitos Colaterais dos Antipsicóticos Típicos:</span></div>
<ul style="text-align: left;">
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Distonia Aguda</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Parkisonismo</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Acatisia</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Discinesia Tardia</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Síndrome Neuroléptica Maligna</span></li>
</ul>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-78971897091589173102012-06-13T11:05:00.002-07:002012-06-13T11:16:09.906-07:00Tratamento da esquizofrenia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Objetivo do tratamento da esquizofrenia é o controle dos sintomas e a reintegração do paciente e pode ser feito através de duas abordagens, <a href="http://esquizofrenia-info.blogspot.com/2012/06/tratamento-farmacologico-da.html">farmacológica</a> e <a href="http://esquizofrenia-info.blogspot.com/2012/06/abordagens-psicossociais-no-tratamento.html">psicossocial</a>.</span></div>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-22717682219254135472012-06-13T11:04:00.003-07:002012-06-13T11:04:52.571-07:00Esquizofrenia residual<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Este termo é usado para se referir a uma esquizofrenia que já tem muitos anos e com muitas seqüelas. O prejuízo que existe na personalidade desses pacientes já não depende mais dos surtos agudos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na esquizofrenia assim cronificada podem predominar sintomas como o isolamento social, o comportamento excêntrico, emoções pouco apropriadas e pensamentos ilógicos.</span></div>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-38919574281394897762012-06-13T11:03:00.003-07:002012-06-13T11:03:57.297-07:00Esquizofrenia indiferenciada<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A esquizofrenia indiferenciada é um tipo de esquizofrenia que apresenta habitualmente um desenvolvimento insidioso com um isolamento social marcado e uma diminuição no desempenho laboral e intelectual. Observa-se nestes doentes uma certa apatia e indiferença relativamente ao mundo exterior.</span></div>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-59084646148846194692012-06-13T11:02:00.000-07:002012-06-13T11:02:58.498-07:00Esquizofrenia catatônica<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Este é um tipo de Esquizofrenia no qual o quadro clínico é denominado por pelo menos dois dos seguintes sintomas:</span></div>
<ol style="text-align: left;">
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">imobilidade motora excessiva evidenciada por cataplexia (incluindo flexibilidade cérea ou estupor);</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">atividade motora excessiva (aparentemente desprovida de propósito e não influenciada por estímulos externos);</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">extremo negativismo (uma resistência aparentemente sem motivo a toda e qualquer instrução, ou manutenção de uma postura rígida contra tentativas de mobilização) ou mutismo;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">peculiaridades do movimento evidenciadas por posturas (adoção voluntária de posturas inadequadas ou trejeitos faciais proeminentes);</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">ecolalia ou ecopraxia.</span></li>
</ol>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-16647363468826424142012-06-13T11:01:00.000-07:002012-06-13T11:01:16.322-07:00Esquizofrenia desorganizada<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Neste grupo se incluem os pacientes que têm problemas de concentração, pouca coerência de pensamento, pobreza do raciocínio, discurso infantil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Às vezes, fazem comentários fora do contexto e se desviam totalmente do tema da conversação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Expressam uma falta de emoção ou emoções pouco apropriadas, rindo-se a gargalhadas em ocasiões solenes, rompendo a chorar por nenhuma razão em particular, etc.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Neste grupo também é freqüente a aparição de delírios (crenças falsas), por exemplo que o vento move na direção que eles querem, que se comunicam com outras pessoas por telepatia, etc.</span></div>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-22033045805675945322012-06-12T13:39:00.001-07:002012-06-12T13:39:34.162-07:00Esquizofrenia paranóide<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A característica essencial da esquizofrenia paranóide é a presença de delírios e alucinações auditivas e uma relativa preservação do funcionamento cognitivo e do afeto. O prognóstico para este tipo de esquizofrenia é considerado melhor do que para os outros tipos, com relação ao funcionamento ocupacional e à capacidade para uma vida mais independente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Paim (1990), denomina esquizofrenia paranóide o tipo clínico da enfermidade que se caracteriza pela predominância de delírios a alucinações. À medida que a enfermidade progride, o doente se integra em seu mundo delirante e alucinatório, afastando-se cada vez mais da realidade, da qual retira apenas aqueles elementos que contribuem para fortalecer a sua convicção delirante. Em toda a sua evolução, não se observam alterações profundas da personalidade, como ocorre habitualmente nos outros subtipos de esquizofrenia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As alucinações auditivas são muito freqüentes no quadro paranóide e se manifestam com a mais completa lucidez da consciência. Apresentam-se geralmente como vozes que censuram, condenam, ameaçam ou interferem diretamente nos atos do paciente Para o Paim, o segundo lugar em importância na esquizofrenia paranóide é ocupado pelos delírios, vivências de influência corporal que se apresentam como sensações anormais e desagradáveis. Em certos casos, os doentes se queixam de serem vítimas da prática de atos sexuais ou têm a sensação de que os órgãos internos do corpo mudaram de lugar. Observa-se também, uma série de alterações da sensibilidade tátil, térmica e dolorosa, que em muitos casos desempenham papel importante nos delírios persecutórios. Os pacientes se sentem influenciados pelo hipnotismo, pela telepatia, pelo rádio, pela eletricidade, pelo telefone, etc.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De acordo com o DSM-IV-TR (2002), os delírios na esquizofrenia paranóide são tipicamente persecutórios ou grandiosos. Os temas persecutórios podem predispor o indivíduo ao comportamento suicida e a combinação de delírios persecutórios e grandiosos pode predispor à violência. Aspectos associados incluem ansiedade, raiva e tendência a discussões.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Paim (1990), coloca que estes indivíduos muitas vezes mantém uma atitude de superioridade diante do médico. O tom de voz elevado, o olhar vivo e certa facilidade dos movimentos expressivos simulam uma atitude natural, nada indicando em sua aparência exterior de se tratar de um doente mental.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O indivíduo pode demonstrar uma atitude superior e condescendente, apresentar uma qualidade afetada ou formal, ou então extrema intensidade nas relações interpessoais.</span></div>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-33586664649500822402012-06-12T13:25:00.001-07:002012-06-12T13:26:09.356-07:00Curso, evolução e prognóstico da esquizofrenia em crianças e adolescentes<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A evolução de um processo esquizofrênico pode ser bastante variável e dependente de uma série de fatores, porém, de modo geral, trata-se de doença crônica, de curso contínuo ou episódico, e que deixa déficits na personalidade. O prognóstico, da mesma forma que o curso evolutivo, vai depender de fatores inerentes à doença, relacionados ao indivíduo, ao ambiente em que vive e às terapêuticas instituídas.</span></div>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-91167698662443232662012-06-12T13:24:00.001-07:002012-06-12T13:24:56.867-07:00Sintomas da esquizofrenia em crianças e adolescentes<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alucinações</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As alucinações auditivas são as mais comuns e, entre estas, as vozes imperativas e de caráter persecutório aparecem com maior freqüência. Outras modalidades podem ocorrer, tais como alucinações visuais, olfativas, gustativas, táteis e cenestésicas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alguns jovens e crianças maiores poderão omitir conscientemente suas vivências alucinatórias, enquanto crianças menores poderão não revelá-las por não as perceber como fenômenos anormais</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sinais comportamentais que sugerem a presença de alucinações são: solilóquios, risos imotivados, cobrir os ouvidos, parecer alheio ao ambiente ou olhar ao redor atento a “algo”, bater na cabeça ou com a cabeça na parede, por exemplo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alguns estudos demonstram que o mais freqüente sintoma psicótico em crianças e adolescentes é a alucinação auditiva, sendo percebida pela criança menor como “vozes vindas de dentro da cabeça” e pelo adolescente como “vindas de fora da cabeça”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Delírios</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">São sintomas pouco freqüentes em crianças, talvez pela imaturidade cognitiva ou pela baixa incidência de esquizofrenia nessa faixa etária. Os mais comuns são os delírios de referência, de perseguição ou de que as pessoas podem ler suas mentes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A temática, de um modo geral, está ligada às atividades e às preocupações do mundo da criança (monstros, fantasmas, animais) e do adolescente (imagem corporal, identidade sexual etc.). Quanto maior a idade, mais complexos e elaborados são os delírios.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alterações na forma ou curso do pensamento</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A avaliação dessas desordens na criança menor é difícil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em crianças mais velhas ou maiores de 7 anos, são comuns: afrouxamento das associações, fragmentação, incoerência e bloqueio do pensamento e pensamento ilógico ou bizarro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Linguagem e fala</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quanto aos aspectos de linguagem, descreve-se o empobrecimento do vocabulário já adquirido, o comprometimento da modulação da fala, a ecolalia e o uso idiossincrásico das palavras, dando-lhes um significado hermético ou ilógico.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Comportamento / Motricidade</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">São freqüentes: comportamento desorganizado e inadequado, inquietação, falta de espontaneidade e iniciativa, isolamento, descuido com a aparência e com a higiene, maneirismos e trejeitos faciais e corporais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Condutas impulsivas enigmáticas como automutilação, desnudar-se em locais inapropriados e tentativas de suicídio ou homicídio podem ocorrer.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alteração do esquema corporal</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pode ser melhor evidenciada por meio de técnicas que utilizem desenhos, modelagem (com massas ou argila), jogos e brinquedos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Observam-se objetos deformados, figuras humanas estranhas, fragmentadas ou bizarras. Há tendência a apresentar maneirismos e/ou padrões repetitivos de conduta.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A expressão do afeto pode parecer vazia ou estranha.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Afeto</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aparecem distanciamento emocional, redução ou achatamento do tônus afetivo, inadequação e incongruência ou ambivalência.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Humor</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">São comuns as alterações de humor (depressivo, eufórico, irritadiço ou disfórico) ou descargas emocionais numa psicose esquizofrênica incipiente na infância e na adolescência, o que pode confundir o seu diagnóstico com o de transtornos afetivos.</span></div>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8516046535509446583.post-36310832547155952582012-06-12T13:21:00.001-07:002012-06-12T13:21:23.739-07:00Avaliação diagnóstica de esquizofrenia na criança e no adolescente<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A avaliação baseia-se, de modo geral, em anamnese e exames físico, neurológico e do estado mental. Avaliações complementares são úteis para investigação diagnóstica, planejamento e monitoramento da terapêutica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">São essenciais os dados sobre início, progressão e características dos sintomas, desenvolvimento neuropsicológico e cognitivo, ambiente familiar, adaptação psicossocial e eventos estressores recentes, além de patologias clínicas e neurológicas, uso de drogas ou medicações que possam causar sintomas psicóticos. É importante investigar complicações ocorridas durante gestação e parto, causadores de hipóxia ou dano cerebral.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alguns autores descrevem um tipo de personalidade “pré-psicótica” em crianças muito obedientes, passivas e tímidas, e em adolescentes introvertidos e desinteressados em atividades sociais, relacionamentos de amizade ou envolvimentos íntimos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alguns aspectos que interferem na apresentação dos sintomas e na avaliação pelo profissional são:</span></div>
<ul style="text-align: left;">
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">idade;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">capacidade de expressão verbal; (técnicas que permitem ampliar as formas de expressão são bastante úteis na avaliação: desenho, pintura, jogos ou brinquedos)</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">compreensão dos conceitos;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">discernimento entre o real e o imaginário;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">quociente de inteligência;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">escolaridade;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">grau de sugestionabilidade;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">contexto sociocultural. (Regras sociais de comportamento e expressão afetiva sofrem variação cultural. Experiências alucinatórias e delirantes são aceitas como normais em certas culturas e religiões.)</span></li>
</ul>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.com